Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


quarta-feira, 14 de maio de 2008

SONEGAR NÃO É CRIME, É NECESSIDADE

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A 'preocupação' do Ministro da Fazenda em financiar empresas brasileiras no exterior, me lembrou um fato ocorrido logo no início do primeiro mandato de Luís Inácio, quando uma empresária se aproximou com um cartaz, pedindo soluções para o problema das pequenas empresas, que não têm como se manter por causa da carga tributária extorsiva, que é desviada de forma escandalosa. E a resposta do Presidente foi... lhe dar um autógrafo.
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"O hábito de parar na portaria do Alvorada seria deixado de lado ainda no tempo de grande popularidade, no primeiro ano de mandato. Numa ocasião, Lula foi surpreendido por um casal de empresários, que aproveitou para reclamar que tinha falido por conta da carga tributária do governo Fernando Henrique. O presidente havia parado para cumprimentar as pessoas quando a mulher se jogou na frente do carro dele. A empresária se aproximou com um cartaz: “Lula, não queremos promessa: queremos solução.” -Tá bom, tá bom... – disse Lula, que em seguida autografou o cartaz.”

(Viagens com o Presidente, pág. 35)

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Hoje temos três tipos de pequenas empresas: as informais e despreocupadas, que não precisam dividir com o governo grande parte do dinheiro de seu trabalho; as que se mantêm numa eterna corda bamba para não fechar as portas; as que sobrevivem porque sonegam. Bem, depois que nosso grande tributarista Francisco Dornelles disse, em defesa de Renan Calheiros, que sonegar não é crime, 'enganar' o Fisco, da mesma forma que somos todos enganados, é mais do compreensível e até aceitável.

No Brasil, sonegar não é crime, é necessidade.