Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

STF martela o PT


 A presidente Dilma Roussef respondeu ao relator Ministro Joaquim Barbosa sobre citação no julgamento do mensalão - notícia está no UOL
                                                  
 
Dilma Rousseff resolveu emitir, hoje,  uma nota oficial para rebater a citação que nosso grande Ministro teria feito ao nome dela durante a sessão de ontem no julgamento do mensalão.
 
Ao dar seu voto, o Ministro Joaquim Barbosa disse que "a presidente Dilma, na condição de testemunha, disse ter ficado surpresa com a rapidez com que foi aprovado na Câmara o marco regulatório do setor energético".  A presidente, que na época era da Casa Civil no governo anterior, foi ouvida como testemunha no processo do mensalão.

Dilma procurou justificar a surpresa a que nosso grande ministro do STF se referiu, alegando que a sua surpresa ocorreu  "por termos conseguido uma rápida aprovação por parte de todas as forças políticas que compreenderam a gravidade do tema". Ou seja, uma surpreendente rapidez!

    
Fatos do mensalão relembrados pelo Ministro do STF:
 
O deputado José Janene, presidente da Comissão de Minas e Energia em 2003 , antes de morrer, era réu no processo.   Quando ce-re-le-pe-men-te  o projeto foi aprovado, a atual presidente  Dilma era ministra das Minas e Energia.   Portanto, para o ministro Joaquim Barbosa, se torna bem visível  que os projetos de interesse do governo fluíam com grande rapidez.
 
Na época, Dilma Rousseff depôs como testemunha a favor de vários réus petistas. Opiniões de Dilma:  1 - o ex-deputado Paulo Rocha (PT-PA), seria um "parlamentar muito participante";  2 -  o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu era um "injustiçado" e que tinha por ele muito respeito;  3 - o ex-deputado Professor Luizinho (PT-SP) nunca havia solicitado  qualquer vantagem para votar algum projeto.
 
 
Ao longo do processo, Dilma defendeu,
mais de uma vez, o discurso dos réus.
Ela afirma que não há provas do mensalão e que
houve apenas "empréstimos para pagar dívidas de campanha".
 
 
 
 NOTA emitida por Dilma:
 
Na leitura do voto, na sessão de ontem do Supremo Tribunal Federal, o senhor ministro Joaquim Barbosa se referiu a depoimento que fiz à Justiça, em outubro de 2009. Creio ser necessário alguns esclarecimentos que eliminem qualquer sombra de dúvidas acerca das minhas declarações, dentro dos princípios do absoluto respeito que marcam as relações entre os Poderes Executivo e Judiciário.
 
Entre junho de 2001 e fevereiro de 2002, o Brasil atravessou uma histórica crise na geração e transmissão de energia elétrica, conhecida como "apagão".
 
Em dezembro de 2003, o presidente Lula enviou ao Congresso as Medidas Provisórias 144 e 145, criando um marco regulatório para o setor de energia, com o objetivo de garantir segurança do abastecimento de energia elétrica e modicidade tarifária. Estas MPs foram votadas e aprovadas na Câmara dos Deputados, onde receberam 797 emendas, sendo 128 acatadas pelos relatores, deputados Fernando Ferro e Salvador Zimbaldi.
 
No Senado, as MPs foram aprovadas em março, sendo que o relator, senador Delcídio Amaral, construiu um histórico acordo entre os líderes de partidos, inclusive os da oposição. Por este acordo, o Marco Regulatório do setor de Energia Elétrica foi aprovado pelo Senado em votação simbólica, com apoio dos líderes de todos os partidos da Casa.
 
Na sessão do STF, o senhor ministro Joaquim Barbosa destacou a 'surpresa' que manifestei no meu depoimento judicial com a agilidade do processo legislativo sobre as MPs. Surpresa, conforme afirmei no depoimento de 2009 e repito hoje, por termos conseguido uma rápida aprovação por parte de todas as forças políticas que compreenderam a gravidade do tema. Como disse no meu depoimento, em função do funcionamento equivocado do setor até então, "ou se reformava ou o setor quebrava. E quando se está em situações limites como esta, as coisas ficam muito urgentes e claras".
 
Dilma Rousseff - Presidenta da República Federativa do Brasil"
 
 
***
 
A maior prova de que o PT perdeu completamente os valores de que sempre se utilizou é defender sua própria bandalheira.  Para ao menos fazer de conta que se mantinha tão sério como se dizia ser, deveria evitar a defesa já descoberta de seus meliantes .  Do contrário, como vem fazendo ao defender o MENSALÃO, pode-se dizer que o PT  é um partido suicida.
 
 
Quanto aos 'esclarecimentos' fornecidos  por Dilma Roussef,  nada mais é do que cumprir o devido respeito ao SUPERIOR TRIBUNAL FEDERAL.
 



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