Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

A cidadania reage - Merval Pereira

 
 
Obs:  Não apenas o pessoal do Partido da Trambicagem vem cometendo as maiores ladroagens no país. São todos os partidos, porém é inegável que o PT tem servido exemplo, de alicerce para  quem vê a política como uma forma de se aproveitar, enquanto manda o povo para a PQP.
 
 
 
Merval Pereira  
Artigo completo em


Temos visto, uns após outros, casos de corrupção que mostram não apenas que o patrimonialismo continua sendo o cupim de nossa democracia como também que estamos vivendo uma época de desestruturação de valores da cidadania. Essa politização exacerbada na escolha dos componentes da máquina do Estado, que leva o aparelhamento político a níveis os mais profundos, pode chegar até ao Supremo Tribunal Federal como revela a recente entrevista do ministro Luiz Fux à Folha de S. Paulo.
 

Se não aconteceu da maneira como os petistas supunham  (ou desejavam?) não foi devido ao entendimento de que a independência dos juízes é fundamental, mas ao que consideram simplesmente uma traição do escolhido com o suposto compromisso de ajudar o governo nessas votações. O ministro Fux alega que ao chegar ao STF, tinha uma visão do processo do mensalão que desmoronou diante da leitura atenta dos autos, onde teria constatado que existiam, sim, provas contundentes contra os réus.
 

O presidente atual do Supremo Tribunal Federal, o temido ministro Joaquim Barbosa, disse na sua posse que os juízes deveriam ficar longe da política, mas ele mesmo admitira que procurou um contato com o então ministro-chefe do Gabinete Civil, José Dirceu, antes de ser escolhido para o Supremo. A sorte dele é que àquela altura estávamos em 2003 e não havia ainda o mensalão.
 

A ministra Eliana Calmon, quando também temida Corregedora do CNJ, admitiu que para chegar ao STJ teve o apoio político do político baiano mais influente até hoje, Antonio Carlos Magalhães, embora ressalve que nunca ofereceu, nem lhe foi pedido, qualquer posição como juíza.
 

Seja lá como for, a posição que o Supremo tomou no julgamento do mensalão mostra uma independência elogiável desses ministros, cuja maioria foi nomeada por governos petistas. 

...
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Opinião dos leitores